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terça-feira, 17 de novembro de 2015

DEU A LOUCA NA CÂMARA... DE NOVO!

Numa sessão dessas a vereadora Joelma Leite questionou sobre o fato dos poderes Executivo e Legislativo estarem sendo comandados pelo Judiciário. Agora, mais do que nunca, isso é uma realidade, principalmente na Câmara dos vereadores. Depois da prisão, do afastamento, da perda do mensalão, os vereadores ficaram entorpecidos, desnorteados e sem rumo a ponto de não conseguirem mais pensar com clareza no seu papel de legisladores. Ultimamente tem sido uma trapalhada atrás da outra.

Irmã Teca ou Lidemir?


Desde que a vereadora Luzinete foi afastada do cargo, sua cadeira foi disputada no maior imbróglio político e jurídico que essa terra já viu.  Foi um nó tão grande que cheguei até a acreditar no que a vereadora falava nos momentos de transe, que ela era a "representante de Deus aqui na terra". Se era não sei, mas parece que a cadeira ficou amaldiçoada, tipo amarrada. Talvez seja preciso chamar as forças protetoras do prefeito Valmir para liberar as energias negativas daquela cadeira. Deus que me livre.

Quando a Luzinete foi afastada, iniciou uma batalha jurídica para a posse do suplente. O primeiro suplente Lidemir teve seu diploma cassado pela justiça por falta de prestação de contas da campanha eleitoral. Assim, a justiça determinou que se empossasse a segunda suplente. A irmã Teca com pouco mais de 500 votos toma posse em meio a dúvidas e crise existencial. O primeiro dilema da irmã Teca: ser governo ou oposição, eis a questão! Depois de muita "oração", muita "reflexão", depois de conhecer "profundamente" o governo Valmir (que ela nunca tinha ouvido falar), decidiu ficar do lado do "bem", da "justiça" e integrar a base de apoio do "melhor prefeito" do planeta Terra, quem sabe das Galáxias.

Acontece que o suplente Lidemir não se deu por vencido. Foi à Belém e conseguiu na justiça a validação do seu diploma. Só um parêntesis para explicar: (seu diploma foi emitido por um erro do judiciário local. Em julho de 2013 suas contas de campanha foram reprovadas, assim não poderia ser diplomado como suplente). 

A trapalhada do Brás


O Tribunal Regional entendeu que a Justiça Eleitoral de Parauapebas não poderia cancelar o diploma do Lidemir, uma vez que os prazos se encerraram com a diplomação dos suplentes. Caberia a justiça comum o questionamento da validade desse diploma. Com essa decisão em mãos, o Lidemir deu entrada na Câmara de vereadores a reivindicação de sua posse.

O presidente Brás expediu um ato mandando a vereadora Teca desocupar o boteco, digo, o gabinete (como se fosse a inquilina de um condomínio) e convocando o Lidemir para tomar posse nessa terça (17). A Teca entrou com um Mandado de Segurança na Justiça Comum local contra a decisão do Brás. A juíza Dra. Tânia deferiu a favor e mandou cancelar a posse imediatamente. A Mesa Diretora e a Procuradoria da Câmara mais uma vez ficaram desmoralizados assistindo o Judiciário mandar e dar o tom no Poder Legislativo.

Quem está com a razão? Quem será o dono definitivo dessa cadeira da irmã Luzinete? Talvez no final do mandato ficaremos sabendo. Muita guerra jurídica ainda vai acontecer. No meio desse tiroteio, fica o velho prefeito cansado do troca-troca. Cada vez que entra um vereador novo tem que desmanchar os acordos para agasalhar o novato numa secretaria. E a sociedade fica assistindo essas trapalhadas e negociatas torcendo que chegue logo 2016, para mudar ou para permanecer na mesma bagaceira. "Ô trembão sô!"

2 comentários:

  1. Assim fica muiiito, mas muiiiiiito difícil! Só falta descobrir quem tem a chave do cofre - ou seria da caixa-preta?

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