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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

NUVENS NEGRAS SOBRE O CÉU DE PARAUAPEBAS

A Espada de Dâmocles


Infelizmente não se trata de realidade meteorológica, mas sim da realidade política de Parauapebas. 2015 começou com uma enorme espada de Dâmocles sobre a cabeça de cada cidadão parauapebense. (Ou seria espada de Valmir?) O ano novo se inicia cheio de incertezas e insegurança em todos os setores, desde o econômico ao político. Por todos os lados por onde se anda você ouve as pessoas falando em crise imobiliária, crise política, crise econômica, crise moral... A palavra de ordem recorrente nos quatro cantos da cidade é que o governo Valmir está colocando Parauapebas num grande buraco negro, e isso poderá nos deixar cicatrizes profundas para os próximo vinte anos. Além da crise econômica que o Brasil atravessa, nossa rica Parauapebas ainda sofre a crise da má gestão. 

Antes, quando o Brasil atravessava alguma crise quase não sentíamos por aqui, pois o nosso rico orçamento que era canalizado estrategicamente para ser gasto em Parauapebas nos blindava de alguma forma. Hoje, com a política de concentração orçamentária onde só um pequeno grupo ganha dinheiro e ainda investe fora de Parauapebas, a crise chegou ao seu ápice. Cheguei a escrever um texto aqui onde argumentava que em Parauapebas não existia crise. Não existia, agora existe.

Governo confuso e Câmara omissa


Depois de dois anos de governo, Valmir ainda não mostrou a que veio, e, se mostrou, o fez da pior maneira. O troca-troca desenfreado de secretários demonstra um governo confuso, que não sabe escolher equipe, que não confia em ninguém e que vive como refém nas mãos de grupos com escrúpulos duvidosos. A cada troca de secretário ele cria uma crise e inicia um incêndio devastador em todos os setores da prefeitura. Quem fica, fica no fio da navalha sabendo que será o próximo. Assim a máquina para e aumenta a corrupção no velho estilo "vou tirar o meu enquanto é tempo".

A Câmara de Vereadores por sua vez tem demonstrado uma postura servil, subserviente e de cumplicidade. Alguns vereadores se aproveitam da instabilidade emocional do prefeito para chantageá-lo e auferir vantagens mantendo cargos e parte do orçamento para garantir a reeleição. Nenhum, nenhum vereador chega a ter com o prefeito relação de amizade ou de confiança. Nenhum dos quinze esconde o descontentamento que nutre pelo prefeito, mas, no entanto continuam ali sofrendo sem largar a carcaça. Tudo o que importa é permanecer no poder e ganhar alguma vantagem, já que não dá para confiar. Sabe aquele casamento onde marido e mulher traem um ao outro, sofrem todo tipo de amargura mas não se separam para não perder o patrimônio? É mais ou menos assim.

2015 será diferente na Câmara?


Talvez seja. Uma coisa é certa: com tantos escândalos que o governo Valmir se envolveu, com tantas denúncias comprovadas em todas as áreas, em qualquer outro município já teria sido cassado no primeiro ano. Como aqui em Parauapebas o buraco é mais em cima, o prefeito permanece no poder, mas dificilmente ficará esse ano. 

Talvez a Câmara de Vereadores resolva agir antes que seja tarde demais. Esperar os órgãos externos cassar o mandato do prefeito seria humilhante e custaria muito caro aos vereadores. Por isso, talvez em 2015 a Câmara resolva entregar os anéis para não perder os dedos. Muita coisa grande está para acontecer. 

4 comentários:

  1. A propósito, quem foi Dâmocles? Um espadachim oriental? Uma figura da mitologia grega? Ou fruto da sua imaginação?
    Bem, espadas à parte, estamos mesmo furados ou correndo o risco "de". Outro dia, nas minhas raras andanças, passei em frente a um comércio de bebidas e comidas que fica em frente ao CDC. Parece que o moço, além de ser dono do seu comércio é dono também dos comércios dos lados do seu, que aos domingos e à noite ficam fechados. Mesas espalhadas de ponta a ponta, todas lotadas, muito barulho misturado à bebedeira e nós, pedestres, tendo que disputar espaço no meio da rua com os carros, que sendo fim de tarde de domingo trafegam em alta velocidade. Vi pessoas idosas, senhoras, mães empurrando carrinhos com bebês e eu mesmo me esgueirando entre a rua e o meio fio para nos livrarmos dos carros, enquanto a nossa calçada (que seria a nossa segurança) estava servindo de espaço de lazer e de enriquecimento de um empresário. (Como diria um certo locutor de rádio: "que bonitinho!"). Aí me veio uma lembrança: no governo passado uma lei proibiu os donos de bares e restaurantes de utilizarem as calçadas, ocupando-as com mesas e cadeiras. Houve até polícia e fechamento de algumas dessas casas, cujos donos insistiam em desobedecer a lei. Mas funcionou e as calçadas públicas voltaram a ser dos pedestres. Por que será que voltou tudo de novo? A lei foi criada com prazo de validade e já ficou obsoleta? Ou as autoridades não estão nem aí paras as leis e muito menos para o povo? É bicho!
    Penso que, para resolver alguns problemas como este por exemplo, ou utilizaremos a "espada de Dâmocles" ou continuaremos expostos a ela e nada feito - tipo: salve-se se puder.

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    1. Não anônimo, Dâmocles não é fruto de minha imaginação. Aliás, não tenho imaginação tão fértil assim, apesar do "Pântano Azul". Vou postar na página principal um resumo de sua história.

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  2. Resumindo, Era uma vez um sonho chamado Parauapebas, hoje reduzido a pobreza e violencia. Hoje a riqueza do município se concentra nas mãos do prefeito e sua família, alguns vereadores, e alguns empresarios, o resto só lambendo embira, falei a verdade ou não?

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    1. Falou a verdade sim meu caro anonimo, resumindo tudo eu digo mais ESTAMOS FERRADOS... COM A PILANTRAGEM QUE SE INSTALOU NA NOSSA CIDADE ESSE VALMIR É UM ZERO A ESQUERDA AINDA BEM QUE ANO QUE VEM DEPENDENDO DO MEU SAGRADO VOTO VALMIR NA PREFEITUA DA MINHA CIDADE NUNCA MAIS.

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